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quarta-feira, 27 de julho de 2011

ATS, Economia da Saúde e Farmacoeconomia

Estes são os termos mais utilizados e ouvidos para quem está na área, tanto no governo, planos de saúde ou indústria farmacêutica. Estes três termos são todos iguais? Ou cada um tem um significado?

Segundo o Ministério da Saúde, a AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE (ATS), é um exercício complexo de pesquisa e de produção de informações, baseado em critérios de efetividade, custo, risco ou impacto do seu uso e segurança e critérios éticos que visam à seleção à aquisição, à distribuição ou ao uso apropriado de tecnologias, incluindo a avaliação de sua necessidade. A ATS utiliza os conceitos de economia da saúde, farmacoeconomia e medicina baseada em evidências com a finalidade de reunir informações necessárias à avaliação do decisor.

Segundo Mankiw, a palavra ECONOMIA deriva do grego “aquele que administra o lar”. Assim como o lar, a sociedade se depara com situações de decisão em detrimento com os recursos. E a escassez significa que a sociedade tem recursos limitados e não pode produzir todos os bens e serviços que a população deseja. Em resumo, ECONOMIA é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.
A ECONOMIA DA SAÚDE é um ramo da economia que estuda questões relacionadas com a eficiência na alocação de recursos visando a promoção da saúde. Um artigo de Kenneth Arrow (1963), creditado como a que deu origem à Economia da Saúde como disciplina, atraiu distinções conceitua entre a saúde e seus objetivos. Dentre os fatores de distinção da Economia da Saúde e outras áreas, inclui-se a intervenção governamental, externalidades, a inelasticidade da economia na saúde e outros.

A ISPOR define a FARMACOECONOMIA como o campo de estudo que avalia o comportamento de indivíduos, empresas e mercados com relação ao uso de produtos, serviços e programas farmacêuticos e que, frequentemente enfoca os custos e consequencias dessa utilização.
Podemos dizer que a Farmacoeconomia é uma ferramenta com bases científicas dentre várias que auxiliam o gestor na tomada de decisão através de estudos de Custo-efetividade, Custo-utilidade, etc. Estas análises científicas são baseada na comparação entre diferentes alternativas em saúde, normalmente avaliando o custo (expresso em termos monetários) e efeitos (eficácia ou qualidade de vida).



Em resumo:



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